


histórias.

oba, tem quermesse!
Eu entendi porquê Volpi se apaixonou pelas bandeirinhas...
Eu passei por baixo das bandeirinhas da Festa de São Benedito na cidade do interior paulista chamada Guaratinguetá.
Aquelas bandeirinhas coloridas em contraste com o imenso céu azul encantaram o meu coração!
Foi assim que eu corri para a porta da igreja, tirei uma foto de baixo para cima.... e pintei este quadro!
liberdade.
Fui convidada pela curadoria do salão de artes da OAB Jabaquara, SP.
O tema Feminino Plural trouxe um desafio à minha forma positiva de expressar arte. De todas as lutas conceituadas atualmente, eu só pensava em uma mãe abraçando seu bebê... um abraço bem apertado.
Procurei por uma foto mãe-e-bebê no FB de todas as amigas até finalmente encontrar a Lohaine Sandim. Desenhei seu esboço com carvão e pintei o fundo com amor e acrílica sobre tela. Após o jantar, vi um vídeo sobre guerra, mas de repente, eu estava enxergando a imagem da Lohaine segurando sua filha; imaginei a vontade extrema que toda mãe tem de criar e fazer o melhor para seus filhos. Corri para o quadro e pintei a cerca de arame farpado soltando os nós que se transformam em pássaros voando; simbolizando o direito, a liberdade e o apoio para poder ser mãe e amar os seus filhos.
Quadro desenhado ao som de "She's like the wind" do Patrick Swaze
e pintado com a Sinfonia n.8 de Beethoven.


valentina.
Este é o quadro da Valentina.
A mãe da Valentina me pediu para pintar o retrato da sua filha. Ela me contou que a Valentina é uma menina cheia de alegria, que ama flores, cores e animais.
Todas as fotos da Valentina estavam lindas, mas, esta foto abraçando o seu cachorrinho revelou um sorriso com ternura e amor no seu rosto.
Pintei com tinta acrílica e crayon para expressar alegria todas as vezes que alguém olhar para este quadro no quarto da Valentina.
Pintei este quadro ouvindo "Um mundo ideal" do filme Aladdin que é o filme preferido da Valentina.
elo.
Me pediram para pintar um quadro de presente para esta nova mãe.
Entre as fotos, vi os brinquedos de madeira feitos pelo avô.
O "elo" nos raios de tinta envolvem o ato mágico da amamentação através do azul sideral que é o universo dos brinquedos que o menino mais gosta de brincar, e que envolve o universo mãe e filho.
Este momento foi eternizado e continua contando a história!
Este quadro foi desenhado ao som de "Moon River" tocado com Kalimba
e pintado com a Sinfonia n. 6 de Beethoven.


o milagre da vida.
Recebi um e-mail de um casal com uma história muito especial.
Eles viram meus quadros no caminho de Paraty e me convidaram a usar a minha técnica e sensibilidade para criar uma obra que se tornaria parte importante da história deles.
Esta história foi retratada na voz do jornalista Ivan Lima em "Fatos Desconhecidos" e agora seria retratada através da minha arte.
A primeira tela é "A Escolha" inspirada em uma foto do acervo do casal, com bolas lúdicas representando óvulos e procedimentos de seleção e fecundação. A bola vermelha que é a cor mais vibrante do círculo cromático representa a escolha.
Da seleção, sai a formação do DNA para a segunda tela "O Despertar" da vida, é assim que da porta também sai a Corrida da Vida que circunda o menino e vai ao encontro com o feto.
Criação ao som de L'Estro Armonio de Vivaldi.
Pintura do menino ao som de Serenata Noturna de Mozart.
Pintura da Corrida da Vida ao som da Sinfonia No.6 de Beethoven.

minha infância em guaratinguetá.
Quando nossa família mudou para Guaratinguetá, no interior paulista, a cidade me surpreendeu com seu céu azul e suas ruas cheias de crianças brincando.
Eu nasci na cidade de São Paulo e atravessar a rua para chamar as amigas para brincar na rua passou a ser parte desta grande aventura. Guaratinguetá me ensinou a pular corda, pular elástico e andar de patins. No recreio da escola, eu via curiosa as meninas pulando elástico.
Esta pintura é homenagem e agradecimento à Guaratinguetá.
A pintura de fundo é mais do que o céu, é a bandeira de Guaratinguetá, nome indígena que significa "Terra das Garças Brancas", por isso, desenhei as garças presentes na bandeira da cidade à partir de um Tsuru, origami japonês da garça real. Eu sou neta de japonês e isto está representado na menina de kimono fazendo bolinhas de sabão, a minha brincadeira predileta.
Nas bolinhas de sabão, estão as brincadeiras que aprendi, o Instituto de Educação onde cursei Magistério e a Estação de Trem, um dos prédios históricos que mais me encanta na cidade!
E o informativo semanal do Cine Colonial de 1983 quando eu frequentava o cinema da cidade com meus irmãos e amigos.
Esta obra foi convidada a fazer parte da Revista Anual 2024 da Escola Estadual Joaquim Vilela de Guaratinguetá.


o florescer da vida.
O que eu poderia pintar para presentear um especialista em fertilização humana?
Diante do desafio da encomenda para criar uma composição de duas telas para este grande médico, comecei pesquisando sobre o seu trabalho, os procedimentos, instrumentos usados e a dinâmica dos casos de sucesso.
O ponto de partida desta obra é a semente que brota da terra e se abre em uma flor que desabrocha na bolsa que abriga o bebê. A bolsa tem raízes, veias, para firmar o seu desenvolvimento assim como uma planta. Seguindo esta comparação, há flores presentes nos óvulos a serem fecundados e também nos ovários assim como uma única e singela flor branca no útero.
A segunda tela mostra a alegria irreverente e não exatamente paralela dos traços das circunferências que culminam na Proporção Áurea paralela à linha do ventre da mulher grávida. A Proporção Áurea significa a constante matemática de proporção perfeita, estética e harmonia, a qual representa as constantes e persistentes tentativas de erros e acertos até a simetria para a criação da vida.
Criação inspirada em Divertimento em D Maior - Minueto e Andante de Mozart
e pintura feita com Allegro con brio Op. 37 e Piano Concerto No. 3 do Beethoven.

terra.
Eu sempre gostei de desenhar mão e, como criadora de vitrais o desenho das mãos estava sempre presente.
Quando eu era criança, eu gostava de ouvir L'estro Armonico do Vivaldi fazendo movimentos com as mãos para observar as sombras na parede.
Eu me concentrava na dinâmica das minhas mãos embalada pelo Vivaldi com gratidão e inspiração para desenhar e pintar